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Psicoterapia com Idoso

 

(individual ou em grupo)

 

 

A concepção de velhice vem se modificando há alguns anos. Sabe aquela imagem do idoso como um indivíduo incapacitado, improdutivo, apático, sentado em uma cadeira de balanço vendo o tempo passar? Pois é, esse estereótipo não corresponde à nova representação dessa população, que ocupa no cenário atual maior visibilidade social, fato que se deve em parte ao aumento da longevidade decorrente das melhorias gerais da qualidade de vida nos países em desenvolvimento. Diante dessa nova realidade, houve um aumento no interesse por conhecer melhor as especificidades dessa etapa da vida, necessitando assim, de mais estudos e pesquisas nesse campo.

No século XX a psicologia do desenvolvimento - um ramo de estudo da psicologia - se interessa pelo processo de envelhecimento, busca compreender entre outras coisas, os efeitos das experiências das fases anteriores na velhice. 

A partir da perspectiva psicanalítica, o conceito de luto forneceu um novo olhar para as constantes perdas que o indivíduo vivencia durante o seu desenvolvimento. Embora Freud não tenha se dedicado especificamente ao estudo da velhice, trouxe contribuições importantes para pensar o envelhecimento e as perdas associadas a este período. É importante frisar que o fato do processo de envelhecimento ser vivenciado de forma positiva por alguns idosos, o envelhecimento disfuncional também se configura em uma das possibilidades de envelhecer, uma vez que as perdas presentes em todas as fases anteriores do desenvolvimento ganham proporções maiores e significados diferentes nessa etapa do curso de vida.

As perdas mais frequentes na velhice são: saúde física, diminuição das capacidades, perda de companhia, sentimento de solidão, perda do cônjuge, perda do trabalho, declínio do padrão de vida, diminuição das responsabilidades.

A psicoterapia com idoso visa trabalhar entre outras coisas essas perdas, pois quando experenciadas de forma disfuncional, podem levar a baixa autoestima, depressão, isolamento, entre outros prejuízos que comprometem a saúde emocional do idoso. O trabalho psicoterápico possibilita a valorização da experiência acumulada no decorrer da vida, resgatando o passado e significando-o no presente, além de uma melhor compreensão de questões como identidade, autoimagem, contribuindo para mudanças de atitudes e promoção da qualidade de vida.

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